Eu falo da fé como quem acredita em dias mais positivos e
cheios de esperança.
Falo da minha ansiedade, da minha trajetória, das coisas que
sinto acontecerem aqui dentro. Falo da luta diária em construir um alicerce
mais firme, das coisas que tive que passar e das coisas que deixei pra depois.
Falo das vezes que me esqueci, que me busquei, falo dos
sustos e do reacender do coração por vezes já apagado pelo semblante da alma
desacreditada de tantos estremecimentos internos.
Eu falo em recompor e novamente compor a vida com traços
mais bonitos, falo na paz de espirito e na luta constante em me realinhar com o
presente recusando novamente um tempo de dor.
Eu enxergo por dentro, enxergo lá fora e faço um acordo com
o tempo. Não há como desviar das provas e expiações, não há como fugir do
destino.
Mais refeita e imperfeita tenho tirado de letra cada não por
vezes inesperado e distraído.
Estou vivendo meu sim, meu agora, meu hoje, meus porquês.
Mas sinto que em meio a esse caos por vezes desavisado estou mais plena
da realidade, estou menos covarde e com menos medo do que pode ser lá fora.
Nada me pertence, mas sou dona das minhas vontades e
desejos. Um deles é tornar a vida mais simples de afetos e mais próxima da
felicidade espiritual.
Eu falo da cura, da essência e da intuição que me traz para
mais perto de Deus.
ELE é soberano.
Tenho
a obrigação de agradecer todos os dias a proteção que DELE recebo.
Só assim eu sinto o coração em paz e digno das obras que ELE designou a mim.
Sil Guidorizzi..
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