Tenho tido um grande interesse pelas coisas que decidi
reaprender.
Ouço a voz de algo maior pedindo pra cuidar melhor de mim,
e, que, além do hábito de vir aqui escrever as coisas que sinto, devo praticá-las
com o coração.
Embora quase ninguém o sinta tão perto, aprendi que é na fé
e na caridade que caminhos se abrem é através da autoridade da lei do retorno
que vi que o mal não se paga com o mal e que o bem se faz crescer em mim.
Tenho a alma antiga e muitas vezes me sinto longe desse
lugar que não me pertence.
Embora pessoas sejam mesquinhas, pessoas tropecem nas
palavras que mal se entendem, vibro pela energia que limpa o ambiente
purificando e afastando máculas do espírito.
Tenho tido mais noção de onde posso tocar onde posso me
abrir onde posse tentar chegar.
Acima de mim há algo superior que tem me ensinado a cartilha
da vivência do silêncio e da gratidão.
Convivi com algumas pessoas raras, de consciência espiritual
elevada dentro da visão mais profunda me dizendo sempre pra tomar cuidado com
as atitudes, cuidado para não cuspir no prato que comi pedindo cuidado ao
transitar no espaço interno de alguém.
Existem dores, histórias, sentimentos e um conjunto de
vivências as quais não conheci e nem vivi. Todo é cuidado é pouco, todo
respeito é muito bem-vindo.
Pessoas anos luz à minha frente onde ainda engatinho pra ganhar
um pontinho a mais no céu, um pouquinho a mais de maturidade espiritual.
Deve ser por isso que mantenho certa distância da falsa
moralidade das garras prontas a me atacar, do descaso onde ninguém se permite
amor verdadeiro e pouso tranquilo.
Sinto que uma nova era chegará e apenas os merecedores
ficarão a salvo dessa lama suja que circunda o planeta.
É por isso que a oração cura, o zelo pelo próximo amplia e a
necessidade de ajuste e negociação com o próprio eu faz milagres internos.
É preciso pedir perdão enquanto há tempo é preciso praticar
aquilo que gera sinceridade.
Posso caminhar no asfalto debaixo de sol quente posso
queimar os pés, posso sentir dor, posso sentir sede.
Mas também posso me acolher debaixo de uma árvore frondosa
sentindo a brisa leve tocando em meus pontos mais íntimos.
Basta que minha consciência respire livremente, que eu me
aceite. Basta que eu me sinta mais
humana apesar de todas as falhas que possuo.
O que importa é saber que também transformei espinho em flor,
guerra em paz e troquei o ódio que me proferiram por desejo de felicidade e
sabedoria ao não querer para mim o que me enviaram de ruim.
As coisas vão acontecendo, direções mudam novos
entendimentos chegam.
Tudo está certo, está centralizado para o que preciso passar.
Há algo a mais por trás das cortinas da vida.
Quero ir até onde Deus permitir.
Sil Guidorizzi
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