A vida bate muito!




A vida bate muito. Ninguém está livre de apanhar. Assim como ela nos oferece tempos mais suaves, ela também nos dá a outra face.

Nem sempre aguentamos o tranco. Nem sempre dá para segurar.

Quando vamos amadurecendo diante das consequências de nosso destino, vamos aprendendo a priorizar o que realmente é importante.

Paramos de nos sujeitar as coisas medíocres pequenas e rasas que insistiram em nos oferecer.

E aí a gente vai percebendo que com sequelas ou não, Deus nos colocou a prova muitas vezes, e que o nosso espírito lutou bravamente e chegou à conclusão de que é melhor esquecer a guerra dos outros e ser a própria paz.

De quantos náufragos nos salvamos. Quem já perdoamos. Quantas vezes perdemos a respiração num momento de entrega e paixão.

Quem ficou ao nosso lado, quem se foi.

Vez em quando é normal e necessário fecharmos a porta por um tempo e colocarmos a placa de “Do Not Disturb” em nosso coração.

Não precisamos de meias palavras, meio amor, meio quase ou meio talvez.

Toda inteireza é bem-vinda.

Não precisamos de exibicionistas. Não precisamos de quem nada faria por nós mesmo que pudessem.

Precisamos de atitudes sinceras e gente de alma bonita. Precisamos sentir que somos amados através de um sorriso, um carinho, um Eu te amo que saia de dentro do coração.

A vida é assim. São fases, são tempos, são coisas que muitas vezes não conseguimos fugir.

São coisas tão intensas e mágicas que não gostaríamos que terminassem.

Se tudo fosse fácil e simples com certeza não haveria aprendizado.

A vida vem e mostra a cartilha. Estuda quem quer, aprende quem precisa.

Cada passo dado em direção a nós mesmos é sinônimo de autocura. 

Devemos deixar bilhetes espalhados pelo caminho, devemos dizer que vai ficar tudo bem.

A vida nem sempre se apiedará de nós; lutaremos bravamente ou desistiremos.

Todo trajeto possui seu obstáculo, todo espaço aberto pode ser preenchido por qualquer coisa que queremos atrair para nossa vida.

Certo ou errado, seremos testados e muitas vezes julgados; seremos jogados na arena juntos aos leões.

Que a gente consiga sobreviver, que a gente consiga se desvendar e afastar todo mal que por vezes nos ronda.

Não podemos desistir de nós mesmos.

Vamos até o fim dessa estrada com esperança nos olhos.

Sejamos superação!


Sil Guidorizzi



Comentários

  1. Parece que a maioria de nós aprende mesmo é na precisão.
    Grato, Sil Guidorizzi, por mais esta oportunidade de reflexão!

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