Estou abraçando minhas quietudes, estou conversando mais comigo mesma.
Eu
sempre vou guardar no pote do coração tudo aquilo que foi especial e único,
sempre estarei prestes a socorrer quem precisar de um ombro amigo.
Coleciono algumas saudades, desarrumo aquilo que não deve andar tão certinho; aprendi a me perdoar, a sentar e a contemplar mais a minha existencialidade nesse lugar tão além do que posso ver, mas que me rege feito guia de luz.
Não estou
contando meus aprendizados e nem revivendo todas as minhas desistências.
Estou
vivendo entre um instante e outro, estou reaprendendo muitas vezes a
redescobrir o meu próprio caminho.
Acredito que
tudo seja causa e efeito, ação e reação.
Nada fica
paralisado diante das coisas que Deus faz para cada um.
Cada um se
ajusta, cada um segue e se multiplica naquilo que acredita valer à pena.
Entre um rio
de lama e dor, prefiro águas mais límpidas e gente mais transparente.
Estou
vivenciando essa estrutura que me mostra como é bom não depender tanto assim de
ninguém, que relações tóxicas trazem danos profundos, que me escorar em
alicerces que não se mostram seguros, podem me desmoronar.
Eu caminho
sem muletas, caminho sendo eu mesma; caminho através da gratidão que me trouxe até aqui.
Mãos soltas,
palavras ao vento, lugares que ainda sinto que vou visitar e me reconectar com
essa energia espiritual que preciso, me ensinam a manter a fé sempre à postos.
Eu já cortei
muita coisa da minha vida.
Estou
investindo em paz interior; estou pedindo por boas conexões mentais.
Estou respirando, estou mais conectada ao etéreo, estou amparada por algo infinitamente divino.
E isso é maravilhoso!
Sou o que sou. Sigo sem aplausos. Não preciso de plateia.
Cresci.
Sil
Guidorizzi
Imagem - Google
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