Vai dando tudo certo quando a gente acalma, quando a gente se escuta tocando o lado de dentro.
Vai abrindo vai desfazendo os nós e o olhar aprende a
enxergar o que é preciso ver.
No fim pode ser algo novo, um processo a ser explorado, um
sentimento honesto, a vontade de não querer mais dedos apontados com a arrogância
em excesso por cima dos nossos ombros por vezes cansados de tanto desconforto.
Pode ser o começo o lugar mais tranquilo a mobília menos
gasta, a janela mais aberta dentro das melhores intenções.
No fim já não parece tão dramático tão impossível tão cruel assim.
Deus ajuda, nos fortalece, nos faz prosseguir novamente.
No fim nem tudo dá para ser esquecido, nem tudo foi fácil
ou simples, mas aceitamos como aprendizado e aprimoramento.
Mas há um lugar quente para nossos pés, há o momento da
gratidão interior, do silêncio que nos revela em meio à uma prece sincera.
No fim, vem a autocura, a autoaceitação, a bravura de quem
consegue se reerguer sem depositar tralhas emocionais no mesmo espaço, agora,
mais limpo.
É a vida que segue dentro das estações do tempo; vida que
segue feito escada que pode nos levar ao lugar mais alto contemplando o
horizonte de Deus.
No fim haverá sempre algo a nos instigar, a nos trazer mais
para fora da caixa, abrindo mais nossas mentes e consciência interior.
Viver exige certos sacrifícios, mas também nos ensina a dar
pausas, a nos reconectar com algo que ainda não nos pertencemos.
No fim somos nós por nós mesmos e mais ninguém.
Sil Guidorizzi
Imagem - Pixabay - Free
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