Estou tomando conta da minha vida independente de como o mundo gira lá fora.
O que eu sei
é que tenho aproveitado meu tempo para ser mais produtiva.
Quem está
bem sem mim, que continue bem. Quem eu sou para querer entender o que se passa
no coração de quem não sabe se abrir.
Eu só sei
que está tudo diferente emocionalmente; que não sinto mais a saudade de antes e
antes que achem que eu estou perdida por algum motivo; não devo satisfações a
ninguém.
Sem uma
receita certa de vida, criei minha própria fórmula para aprender a enfrentar o
cotidiano; o caos e as ruas congestionadas por pessoas que mal se veem.
Não morro
mais de amores. Não choro mais o leite derramado.
Bato no
peito sabendo que não envergo tão fácil e que minha armadura de fé é minha
guardiã dos desafetos que ainda insistem em rodear meu caminho.
Eu já não
uso as mesmas frases, não atuo do mesmo jeito, não penso como pensava há muito
tempo atrás. Vivo tempos de melhor entendimento.
Talvez, eu esteja mais
sábia, menos exposta e menos disposta a retroceder.
Minha versão
de mim mesma está melhor. O tempo passou, é fato.
Mas não
lamento. Hoje depois de retirar muitas camadas finalmente despertei para o que
é essencial.
Pena que o
mundo anda roto, pessoas ainda se rasgam, sentimentos andam em liquidação.
Mesmo assim continuo
prestando atenção aos lugares que não se cercam de deserto interior.
Bebo da
fonte do aprendizado, saio em defesa do que preciso com respeito e integridade
mental.
Estou
caminhando vivendo minha história sem prejudicar o próximo.
Onde a
guerra silencia, a paz volta.
Eu escolho o lugar para me sentar; eu levando e saio se for preciso.
Tem dado certo.
Dizem que a maturidade é bênção para quem consegue se alcançar.
Sinto que meus passos mesmo cambaleantes estão no rumo certo.
Confio em mim.
Sil Guidorizzi
Imagem - Pixabay
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