Por: Sil Guidorizzi
Muita coisa me magoou. Deve ser por isso que ultimamente tenho puxado para fora com uma corda o que me afetou tanto por dentro.
Deve ser por
isso que já não sou mais tão boazinha, tão fofa, tão legal com todo mundo.
Às vezes
sair da caixa parece ser desconfortável; mas a partir do momento que vou
conseguindo me desobstruir sinto que caminhei muitos passos para frente.
Eu não estou
devendo nada a ninguém.
Estou de
consciência tranquila.
Tenho
praticado o exercício do autoperdão, tenho dado mais oportunidades de me
enxergar e crescer.
Tem doído
mas tem dado certo.
As noites
seguem mais calmas, o coração sente mais verdade quanto bate no peito.
Já não me
incomodo mais com tantas caras e bocas, expressões de fingimento.
Estou me
elevando diante do que chamo de reconciliação estrutural.
Já estava na
hora de ser mais gentil e humana com minha permanência aqui.
Estou
aprendendo muito.
Estou precisando ver o mar, estou precisando sentir esse lugar desconhecido que me busca para ser voz em meu silêncio.
Segue o
baile, segue a vida. Segue o que Deus quiser e permitir.
Juro, eu
estou tentando.
Estou lutando por mim.
Imagem de Free-Photos por Pixabay
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