Deus sempre abre uma brecha para que a gente passe e siga em frente.

 



Por: Sil Guidorizzi

Às vezes a gente vai estar sozinho, vai se colocar à prova.

E tudo que a gente aprende, fica na memória, nas andanças do tempo.

Por vezes o processo de amadurecer é lento. Por vezes é na velocidade do que cultuamos e precisamos.

Muitas vezes vai doer, vai cutucar, vai bater de frente com todo amontoado de coisas que a gente carrega e não permite soltar.

Às vezes a gente vai tropeçar, vai olhar para os lados, vai se recompor sem plateia.

A gente vai sentar em algum lugar mais distante, vai fechar os olhos, vai sentir tudo se movimentando estranhamente como um abalo sísmico no peito.

Tudo é tanta coisa, tudo é tão incompreensível.

A gente aprende a corresponder certas exigências da vida. A gente vai ficando escaldado, vai ficando menos amarrado naquilo que só atrasa o relógio interno.

E a gente olha para a frente sabendo o que ficou para trás, pede para que tudo se ajeite.

As vezes é só descuido, as vezes é cuidado demais.

Deus sempre abre uma brecha para que a gente passe e siga em frente.

Mas a gente sempre sabe de um jeito ou de outro o que é para ser.

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