Segura eu estive nos braços da paz.




Por: Sil Guidorizzi

Você será para sempre meu amor, meu livro de cabeceira, meu toque de recolher.

Será para sempre aquele reencontro esperado pelo coração nos dias mais aflitos, nos dias em que mais transbordei saudade de braços abertos esperando por você.

Você será sempre aquela lembrança que não jogo fora, meus rascunhos fora de hora e aquele breve entardecer em que te desenhei ali, onde só nós dois nos sabíamos sem culpa.

Você será para sempre minha eternidade, a música da Marisa Monte, a imagem constante e meu desejo de continuar.

Vai ser sempre começo por mais que os dias tenham seguido sem resposta, por mais que eu não seja mais aquela menina que um dia atravessou teu olhar pelo caminho.

Não me importo se eu sofri, se eu chorei, se nas noites mais profundas eu te quis ao meu lado e você não estava ali.

Talvez você tenha sido tudo que sonhei, talvez ter te ouvido dizer muitas vezes que a distância não é nada para quem se ama me fez seguir sabendo o sentido literal do amor.

Você passou pela minha vida, seguiu seu curso sem discursos, me deixando num monólogo de solidão e vazio.

Você veio, você foi.
Eu te amo, não importa se nossas histórias não se juntam mais. A gente viveu o que tinha para viver.

Um dia você abraçou a minha alma e me trouxe para mais perto de tudo que precisei.
Segura eu estive nos braços da paz.

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