A mão de Deus sempre me alcança!


Às vezes aprendo no susto, às vezes aprendo devagarinho.
Às vezes a didática da vida vem feito tsunami no coração, outras, com a compaixão e a resiliência de quem não se acostumou a sofrer, mas aprendeu a se salvar dos desmoronamentos, através da fé que cura e da escolha de ter paz.
Não importa de que maneira chegue cada aprendizado, o que eu sei é que a escalada nem sempre é fácil.
Os pés doem, mas a mão de Deus sempre me alcança.
Não sinto remorso de ter me desfeito de tanto desaforo e tanto desrespeito. Não sinto a menor culpa em ter me dado abrigo e de ter deixado à dor ao relento.
O céu é mais bonito porque eu optei em deixar a vida ser mais colorida, apesar das nuances se misturarem entre o cinza e o azul.
Quando paro, e de repente, sinto aquela pontada de saudade regressar, desfaço o nó do pensamento, desabotoo tudo que não quero que volte para mim feito flecha atirada, feito ferida que se abre e não cicatriza.
Estou vivendo outro momento. Estou cabendo em outros lugares. Não digo que estou mais esperta; apenas estou mais madura diante do que concluí e do que alicercei na alma.
Às vezes tenho o ímpeto de dizer, às vezes prefiro amortecer a queda com a própria compaixão a que me dei direito.
Hoje não existe fracasso, derrota. Existe à maneira como enxergo minhas atitudes.
Perdi, ganhei, fui temporária na vida de outro alguém.
Mas está valendo cada centavo de aprendizado.
Finalmente tomei coragem de ser independente emocionalmente.
Prefiro a leveza que vem e fica; prefiro aquilo que perdura como verdadeiro.
O coração aprendeu a amar, mas também aprendeu a não mais se sujeitar a ser tapete na vida de ninguém!

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