Por: Sil Guidorizzi
Não tenho a noção exata da passagem do tempo, do que virá.
Estou fazendo o possível para que meu espírito não sofra tanto em meio às minhas fragilidades e batalhas de vida.
Das minhas ideologias, das coisas que vasculho quando a memória se transforma em uma caixa de retalhos, vou atrás de me rever dentro daquilo que um dia eu vivi e que deixei para trás, quando já era o certo a se fazer.
A vida é esse traçado onde nem tudo foi feito para durar ou ficar. O importante é o que aprendi com tudo que passei.
Hoje é tudo mais presente, mesmo que ainda não me encaixe muito bem em alguns aspectos, não tolere mais que pessoas façam comigo, o que só me destruiu emocionalmente.
Possuo a maturidade de quem erra, aprende, se renova, reestrutura bases de respeito e amor-próprio, como quem impõe limites ao que não deve me ultrapassar.
O que prezo é o que peço e desejo para mim. Entre a paz e a guerra, prefiro a condição de me retirar de onde não me sinto bem.
Sei dos meus confrontos, das lutas que tenho enfrentado, da solitude meio que assistida por achar que mereço coisas boas em minha vida e não de um amontoado de promessas sem futuro. Futuro que não existe, porque vivo no agora, no que ELE reserva para mim.
A vida pode ser dura, pode bater, pode desafiar, pode me fazer encher os pulmões de ar e resistir, sem tanto medo. Confio no sagrado que me governa e no que interiorizo aqui dentro.
Meus passos são dados em cada desafio, em cada ponte que atravesso, em cada lugar que piso e acredito que tem de ser assim.
Nas pausas, na reestruturação, no lançar dos olhos de quem só quer se achar, prossigo.
Tenho fé, tenho algo que paira acima e além de mim.
Sigo confiante, pois sou instante. Mas eu quero e preciso me encontrar.
Que portas de luz e esperança façam parte do meu ser.
Acredito na plenitude de Deus!
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