Estou buscando o que me inspira. Lugares,
pessoas, junção de sentimentos.
Estou em busca, sim, de algo a mais que não
me prenda, mas que me transforme em alguém melhor.
Pra isso, basta apenas que eu aprenda a
contemplar mais a vida, sem forçar nada, sem viver dentro de uma crise
emocional permanente.
Basta que eu me respeite e sinta o meu
verdadeiro caminho.
Basta que em mim, minha crença seja de que
ainda vou compartilhar coisas boas e também vou me dispor a ser um ombro amigo
ou um colo bom.
Gosto de desafios apesar de por vezes me sentir arredia, por vezes me inverter pra me colocar do lado certo, por vezes me desembrulhar como se fosse um presente novo disposta a tentar mais uma vez.
Estou buscando o que sai de dentro e que lá fora posso abranger como meta de vida, como prioridade, como relação de afeto com meu interior.
Não quero mais calçar os mesmos sapatos gastos e nem quero remendar coisas que já se rasgaram.
O tempo é sábio e ele sabe quem deve ficar ao meu lado, sabe quantas vezes eu depositei confiança em compartimentos vazios.
Mas está tudo bem, porque eu quero que esteja. Está tudo bem porque ainda consigo abrir os olhos e despertar aquele tanto de desejo que ronda meu coração.
Estou na luta, estou mantendo a postura, a educação, a sensação de que muita coisa já não importa.
Sou de distanciamento quando já não me aguento, quando a tempestade inunda o ser.
Deve ser por isso que me sinto mais leve e menos desiludida.
Deve ser porque encontrei a saída, porque eu aprendi a gostar mais de mim.
Ultimamente tenho me segurado naquilo que me faz sorrir.
Sil Guidorizzi
Imagem - Google
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